Caminhando...
 
15
Ago 11

(imagens retiradas da internet)

  

“Às vezes ouço passar o vento, e só de o ouvir passar, sinto que vale a pena ter nascido.”

Fernando Pessoa

 

 

Sentir o calor do sol no rosto. Ver as diferentes tonalidades da Natureza. Ver e ouvir o mar a embater nas rochas e acompanhar o seu movimento. Sentir o cheiro dos eucaliptos. Contemplar o azul do céu. Atravessar uma estrada, mesmo pelo meio da Serra, e sentir um abraço da Natureza. Sentir o vento fresco de uma noite de Verão e aproveitar a calma que esta altura do dia nos oferece.

 

Só por isto já vale a pena estar aqui. No entanto, para além da beleza da Natureza, temos o prazer de ter muito mais para ver, sentir e desfrutar. Temos as interacções, as conversas, os afectos, e muito mais. Sortudos que somos!

01
Jun 11

 (imagem retirada da internet)

 

“O nosso maior medo não é que sejamos incapazes.
O nosso maior medo é descobrir que somos muito mais poderosos do que pensamos.
É a nossa luz e não as nossas trevas, aquilo que mais nos assusta.
Procurar ser mediano não vai ajudar em nada o mundo. Não existe nenhum mérito em diminuir os nossos talentos, apenas para que os outros não se sintam inseguros ao nosso lado.
Nascemos para brilhar e essa luz está em todos, não apenas em alguns. Quando deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente damos permissão para que outras pessoas possam também manifestá-la. Assim que nos libertamos do nosso próprio medo, a nossa presença automaticamente liberta outros.”

 

Marianne Williamson

 

19
Jan 11

Na segunda-feira (dia 10 de Janeiro de 2011) tive a honra de assistir a uma leitura e diálogo sobre o texto Limiar. Estiveram presentes os actores, o encenador e uma das terapeutas. Adorei ouvi-los e o texto tocou-me profundamente. É poderosíssimo, muito bem construído e muito actual.

Na passada sexta feira resolvi ir ao Teatro da Malaposta assistir ao espectáculo e fiquei maravilhada.

No fim da actuação os actores sentaram-se no palco e conversaram com o público relativamente ao que este tinha sentido. Tal como na Universidade também aqui foi feito silêncio pois o texto é muito rico e até um choque para muitos.

 

Deixo-vos aqui partes de dois artigos, um saído no Jornal Público e outro no Jornal I:

““Que fronteiras separam a sanidade da loucura, a normalidade da anormalidade? É esta a pergunta que levanta a peça Limiar, apresentada pelo Grupo de Teatro Terapêutico do Hospital Júlio de Matos, escrita pelo actor e encenador João Silva a partir de conversas e discussões de grupo com vários doentes do hospital.

  

(imagem retirada da internet)

 

Com o grupo desde a sua fundação, há 42 anos, insiste que não fala da loucura, mas "da sociedade em que vivemos". Logo nos primeiros minutos ouve-se: "O que tu pensas da loucura é o que não é. Aquilo que tu chamas de normalidade é, quem sabe, a mais completa loucura."

Segundo João Silva, o texto surgiu a partir de “fragmentos da vida ligados por um limiar daquilo que nós suportamos ou nos é permitido”.

A peça foi apresentada pela primeira vez no Teatro Nacional D. Maria II, em Novembro de 2009. A boa recepção do público levou à realização de mais quatro espectáculos no Auditório do Instituto Português da Juventude.

Posteriormente, face ao interesse suscitado pelo espectáculo e à indisponibilidade de salas para reposição, foi criado o projecto “Leituras e Diálogos com o texto Limiar”, com a leitura e discussão de excertos da peça em várias faculdades de psicologia do país.

Este é, como o nome indica, um grupo terapêutico. Há casos de depressão, esquizofrenia, doenças obsessivas, perturbações de pânico e ansiedade, predomina a doença bipolar. Só dois dos membros estão internados. Todos mostram progressos depois de algum tempo de trabalho. Ou, como dizem na peça, começam a "curar os monstros que agridem duro cá dentro de nós".

  

(imagem retirada da internet)

 

O grupo não dispõe de quaisquer apoios oficiais, recebendo apenas um subsídio do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. “Há muito pouca gente e recursos” diz João Silva.

 

Para além da direcção do encenador, os pacientes contam com o acompanhamento de duas técnicas de saúde mental, Isabel Calheiros e Liliane Viegas.

“A nossa filosofia de existência é não tratar as pessoas como doentes mentais”, afirma a terapeuta ocupacional Isabel Calheiros, que colabora com o grupo desde 1992. “Existe uma tendência para manter uma distância face a estas pessoas, mas nós procuramos estar próximos”, acrescenta.

 

(imagem retirada da internet)

 

Atenção à linha que nos separa da outra margem. É ténue o limiar entre o que é ou não loucura”, repetem várias vezes os actores ao longo da peça, reforçando a ideia de que não existem “duas normalidades iguais” e que, por isso, é importante construir novas fronteiras e pensar para além do que é considerado socialmente correcto.

 

(imagem retirada da internet)

 

Chamando a atenção para a bipolaridade da sociedade actual, onde “há cada vez mais ricos em abundância e pobres em extremo”, a peça Limiar é assim uma metáfora do real de experiências vividas. Coloca-nos na soleira do desconhecido, num desafio a cada um de nós, diferentes mas iguais.

 

 

(imagem retirada da internet)

26
Mai 10

 

Ontem, aproveitando o dia livre, fui até Sintra. Vivo no concelho, estando a 10 minutos do coração desta histórica vila.

 

A Natureza enche-me a alma e revigora-me tendo por isso resolvido dar a Volta do Duche. Este caminho é de uma beleza extrema pois, encontramos em ambos os lados da estrada natureza: eucaliptos, pinheiros, acácias, enfim… A meio deste percurso, que é circular, encontramos o Parque da Liberdade.

Em pequena, tantas vezes a minha Mãe lá nos levou mas só ontem, senti que aproveitei e absorvi verdadeiramente toda a beleza deste espaço.

Ao andar pelos caminhos, tocar na árvores, sentar-me nos bancos, sentir o cheiro das plantas, arvores,  os meus olhos ficaram rasos de água. Já não é a primeira vez que me emociono quando estou rodeada pela natureza pois, a sua tamanha beleza deixa-me tão deslumbrada que faz com que sinta até reverência perante ela. Ao estar "dentro" dela, sinto uma sensação de aconchego e de profunda paz.

Partilho convosco algumas fotos, estas tiradas da internet pois as que tirei ainda não passei para o computador:

 

 

Chegada a casa, o sentimento de paz era tão grande que apenas pensei: Muito Obrigada!

 

Ao ler o meu blog, um conhecido perguntou-me porque agradeço tanto e partilho convosco o porquê: Não me canso de agradecer pois, ao faze-lo sinto que estou a valorizar e a não tomar por garantido o que me rodeia o que não me deixaria "ver". As pessoas e toda a restante beleza que me rodeia merecem a minha total atenção e só assim sinto que Vivo e me faz sentido percorrer esta caminhada!

14
Abr 10

(imagens retiradas da internet)

 

Os monges zen quando querem meditar sentam-se diante de uma rocha: “Agora vou esperar que esta rocha cresça um pouco mais”, pensam.

 

Diz o mestre:

Tudo à nossa volta está a mudar constantemente. Em cada dia, o Sol ilumina um mundo novo. Aquilo a que chamamos rotina está repleto de novas propostas e oportunidades. Mas não percebemos que cada dia é diferente do anterior.

Hoje, em algum lugar, um tesouro espera-o. Pode ser um pequeno sorriso, pode ser uma grande conquista – não importa. A vida é feita de pequenos e grandes milagres. Nada é aborrecido porque tudo muda constantemente. O tédio não está no mundo mas na maneira como vemos o mundo.

Como escreveu o poeta T. S. Eliot:

“Percorrer muitas estradas/ voltar para casa/ e olhar tudo como se fosse pela primeira vez.” ”

 

Do livro "Maktub"

 

 

Tão bom quando os dias nos tocam, e não são apenas... mais um!

 

É muito bom estar de volta à vossa companhia depois desta curta mas proveitosa pausa!!

04
Fev 09

(imagem retirada da internet)

  

“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.”

 Aristóteles 

 

A amiga Justmoments teve a gentileza de premiar com um… Óscar

Mto Obrigada por tão honroso prémio

 

 

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