(imagem retirada da internet)
Talvez pudesse o tempo parar
Quando tudo em nós se precipita
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera, ai quem me dera
Houvesse um canto pra se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse um lugar a salvo
Sem medos, sem fragilidade
Tão bom pudesse o tempo parar
E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete, nada se promete
E é tudo tão fugaz e tão breve
Tão bom pudesse o tempo parar
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e poder ficar
É tudo tão fugaz e tão breve
Como os reflexos da lua no rio
Tudo aquilo que se agarra já fugiu
É tudo tão fugaz e tão breve.
(música cantada por Mafalda Veiga e Luís Represas)
Esta música, demonstra de uma forma muito simples o que realmente se sente à medida que o tempo vai passando. Apercebemo-nos de que é tudo tão efémero... tão breve.
Ainda “verdinhos”, temos a percepção de que ainda temos um imenso tempo pela frente, mas à medida que o tempo vai passando e vamos amadurecendo, descobrimos que num dia o sol brilha sorridentemente e no outro um dia cinzento pode pairar sobre nós, pois tudo pode acabar de um momento para o outro. Talvez o melhor seja aproveitar e valorizar o que temos, e não “chorar” pelo que não temos. É importante dizermos e mostrarmos o que realmente sentimos, àqueles de quem gostamos, para que não fiquemos com o peso de querer ter dito algo, mas que por inúmeras razões não o fizemos… Sobretudo é importante viver o presente, valorizar e aprender com o passado, pensando e preparando o futuro!