(Imagem retirada do site: Olhares)
Nos dias que correm, o pensamento predominante é egoísta e materialista.
Onde se valoriza a quantidade e extravagância, em detrimento da qualidade e simplicidade.
Vivemos por isso numa sociedade em que o saber ocupa lugar.
Tempos em que o que importa é o presente, e em alguns casos, o futuro, sendo o passado esquecido, desvalorizado e portador de nenhuma utilidade.
Uma sociedade que dá importância aos jovens, visto que estes estão no auge da sua existência e representam o início e a essência da vida, e quem não se encaixa nestes padrões, é banido.
Sendo por isso importante o que está a começar e não o que está perto do fim.
O idoso, é alguém que está mais perto do fim do que do começo, representando por isso o passado. Segundo a nossa sociedade, idoso representa alguém que já foi, alguém que já não tem importância, utilidade, alguém que é visto de soslaio, vivendo assim, uma opressão social, sendo visto como se não pertencesse ao mundo presente.
O idoso é aquele ser humano que já viveu muito, tendo por isso um passado e uma história. Ser humano este, que é digno de respeito e admiração.
Respeitar o idoso é valorizar a experiência de vida, o conhecimento, a sabedoria acumulada de quem viveu e aprendeu, de quem sofreu, de quem tem um passado e uma história, de quem colaborou para a construção deste mundo e de quem deu a vida a quem hoje é jovem.
Respeitar o idoso é preservar a memória, aceitar o futuro e reconhecer o passado.