Caminhando...
 
26
Nov 09

(imagem retirada da internet)

 

Há uns dias, foi-me dito por alguém por quem tenho grande estima e consideração que aos Amigos (já considerados família) não se agradece.

Esta frase foi-me dita, depois de eu ter agradecido, o facto de me ter sido dado o amparo do seu ombro, quando precisei.

Embora entenda o que quis ser dito com isto, considero que por muita proximidade que se tenha com alguém, o agradecimento faz sempre falta quando é dado um pouco de coração (amor, afecto, atenção.)

O “Obrigado” significa que a atitude que tomaram connosco, nos soube bem, nos fez sentir melhores e mais alegres.

É no fundo um sinal de reconhecimento e apreço por algo que nos fez alguma diferença. Por algo que nos tocou.

 

Considero que o “Obrigado” não deve ser somente feito pela ocorrência imediata de algo, tal como, quando recebemos um presente, nos desejam boas festas, etc, pois acredito que o agradecimento mais sincero, é o que é feito diariamente, mais por atitudes do que pela simples palavra que é dita.

Um "Obrigado" devemos a quem constantemente nos mima, dá atenção, está sempre disponível para nós e no fundo, a quem nos tem verdadeiro Amor e Respeito.

E tanta forma há de o fazer. Seja mimando com bjos de bom dia e boa noite. Seja deixando um bilhetinho de manhã ao pé da máquina do café ou colado no frigorífico, a dizer: “Que tenhas um Excelente dia. Gosto muito de ti.” Seja oferecendo uma flor, ou algo que seja, fora das datas festivas. Oferecer simplesmente pelo prazer de o fazer, e não apenas porque “tem de ser, e fica bem-fazer”.

 

Um "Obrigado" sabe sempre bem a quem o recebe, a quem sobretudo o MERECE.

Ao agradecer, não se está dar a pessoa que nos fez bem, por garantida. Está-se sim, a aumentar/solidificar e mostrar o apreço e amor que se tem por ela.

Ao dar por garantido e ao não agradecer, as boas acções e atitudes que têm para connosco, faz com que a gratidão comece a estagnar, fazendo assim com que não seja dado o devido valor a quem o merece pois, o que é dado começa a ser (mesmo que inconscientemente) desvalorizado.

 

Para terminar: Agradeço e continuarei a faze-lo, dando um pouco de coração a quem também mo dá.

Tal como disse Marcel Proust: “Devemos agradecer às pessoas que nos fazem felizes... São elas os jardineiros encantadores que fazem as nossas almas florescerem.”

23
Nov 09

(imagem retirada da internet)

 

Muitos são os valores que me foram incutidos, entre eles o respeito e a justiça que ao longo do meu caminho faço por preservar e manter visto que os considero essenciais para a saudável e correcta vida em sociedade.

 

Hoje, aproveitando a manhã livre, resolvi ir tratar de uns assuntos que, por falta de tempo e preguiça, foram sendo adiados.

Chegado ao local desejado, e vendo que estava gente à frente, fiquei na fila.

Minutos depois de lá ter chegado, vejo um senhor a entrar pela porta deste estabelecimento e, de forma muito rápida, a dirigir-se não para a fila, mas sim para o balcão de atendimento. Ouvindo-o a pedir o que desejava, e ao ver que nem as pessoas da fila, nem a própria funcionária diziam nada, resolvi intervir, tendo em conta que não achei o que estava a acontecer, correcto.

Saí da fila, e dirigi-me ao senhor, dizendo-lhe com muita calma que, estavam pessoas à sua frente, sendo que o mais correcto era o senhor esperar pela sua vez. Dito isto, o senhor olhando-me de alto a baixo e arregalando os olhos, diz-me isto: “É realmente incrível, esta gentinha só porque as mãezinhas e os paizinhos lhes dão tudo, menos educação, já pensam que são gente e resolvem armar-se em putos mimados exigindo coisas. Nós que pagamos as contas e lhes proporcionamos tudo, fazendo a sociedade evoluir, e eles é que querem exigir respeito”. O senhor ainda continuou a dizer mais uma serie de coisas, sendo cada vez mais incorrecto. Sendo-me impossível continuar a ouvir tal discurso, disse-lhe: “Peço-lhe que não faça juízos de valor, sem ter conhecimento absolutamente nenhum do que está a dizer. O senhor está a exigir respeito, não estando, desde que entrou aqui, a mostrar um pouco que seja dele. O facto de a pessoa estar mal disposta ou arreliada com algo, não faz com que os outros, que não têm responsabilidade nenhuma, tenham de ser prejudicados e como que responsabilizados por esse facto. Por último, o único alimento da sociedade não é apenas e só o dinheiro mas sim boas acções e justas atitudes.”

Depois de ter dito isto tudo, o meu principal problema imediato era saber se tinha sido incorrecta, ou de alguma forma injusta com o que disse, dado que respondi de forma espontânea e já muito chateada.

Ouvindo-me, o senhor pega com violência nos papéis que tinha dado à funcionária saindo do estabelecimento.

Pedi desculpa pela “cena” aos presentes e voltei para a fila, voltando depois tudo à normalidade.

 

Não consigo perceber este tipo de atitudes. Não percebo como é possível que, se exija algo, sem antes fazer e actuar segundo o que se exige.

Algo que noto ao longo do tempo, é uma imensa agressividade com que as pessoas se falam e actuam. Talvez seja do elevado ritmo de trabalho, falta de oportunidades, inúmeras injustiças, entre outras coisas mas, acredito que no meio desta azáfama em que todos andamos, existe sempre espaço para o respeito, justiça e consideração.

publicado por Caminhando... às 21:52
20
Nov 09

 

(imagem retirada da internet)

 

Tão bom que é sentir que os dias que passam não são indiferentes, pois deixam sempre algo. Algo passivel de ser agarrado, desfrutado, valorizado e partilhado.

 

No fundo, tão bom que é sentir que se vive, em vez de apenas existir…

17
Nov 09

(imagem retirada da internet)

 

“Uma grande tentação nossa é a de absolutizar. Pegar num acontecimento negativo e dizer: «é tudo assim». Olhar um problema sério e não ser capaz de ver mais nada para além disso. Absolutizar cega e escraviza. O caminho é, pois, o de relativizar, não tirar do contexto, ver também o resto dos acontecimentos e, depois, relacionar com outras exigências. Relativizar e relacionar. Começa aí o caminho de paz.”

Vasco Pinto de Magalhães

publicado por Caminhando... às 21:59
15
Nov 09

(imagem retirada da internet)

 

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos; que se comova 
quando chamado de amigo
; que saiba conversar de coisas 
simples, de orvalho, de grandes chuvas e de 
recordações da infância.

Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para se contar o 
que se viu de belo ou de triste durante o dia, dos anseios e 
das realizações, dos sonhos e da realidade.

Deve gostar de ruas desertas, de poças de chuva, de caminhos 
molhados, de beira de estrada, do mato depois da chuva e 
de se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que 
diga que vale a pena viver, não porque a vida 
é bela, mas porque já se tem um amigo.

Precisa-se de um amigo para se parar de chorar, para não se viver 
debruçado no passado em busca de memórias queridas.
Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro,
sorrindo ou chorando, mas que nos 
chame de amigo.

Precisa-se de um amigo que creia em nós.
Precisa-se de um 
amigo para se ter consciência de que ainda se vive.”
 
   

Não conhecia este lindíssimo poema de Vinícius de Moraes que fiquei a adorar e, por ser grandinho, dividi em duas partes.

Acredito que, para se ter um verdadeiro amigo, basta sê-lo. Ser amigo é ter vontade de aprender a descobrir o que há de melhor em nós.

 

Para finalizar: "Sozinhos vamos mais depressa, a dois vamos mais longe"
13
Nov 09

 

(imagem retirada da internet)

 

"Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento,
basta ter coração. Precisa saber falar e saber calar; sobretudo,  
saber ouvir. Tem que gostar de poesia, da madrugada,  
de pássaros, do sol, da lua, do canto dos 
ventos e do murmúrio das brisas.  

Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta 
de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a 
dor que todos os passantes levam. Deve guardar 
segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem mesmo é imprescindível 
que seja de segunda mão; pode já ter sido enganado (todos os 
amigos são enganados). Não é preciso que seja puro, nem 
que seja de todo impuro, mas, não deve ser vulgar.

Deve ter um ideal e medo de perde-lo; no caso de assim não ser, deve 
sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias 
humanas; o seu principal objectivo deve ser de ser amigo;  
deve sentir pena das pessoas tristes e compreender 
o imenso vazio dos solitários.

 

Vinícius de Moraes 

11
Nov 09

 

(imagem retirada da internet)

 

Muitos são aqueles que precisam de ajuda. Muitas são as pessoas que querem ajudar. Havendo por isso, muitas tentativas e maneiras de o fazer.

 

Nucha, uma recente amiga, demonstra ser  uma pessoa altruísta e solidária e, o seu blog revela isso mesmo. Muitas são as iniciativas que apoia e divulga no seu espaço: Três chávenas de chá. Vale a pena visita-lo!

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Tive conhecimento, através deste blog que a União Zoófila tem uma nova campanha.

“ A União Zoófila tem agora uma linha de valor acrescentado para onde pode ligar para contribuir imediatamente para apoiar financeiramente. A chamada tem um valor de 0.60 € + IVA.”

 

 

Este é um dos panfletos para divulgação, que pode ser feita enviando por e-mail, seja imprimindo e colando em locais públicos.   Pode ver os outros panfletos Aqui.

 

Neste blog  também, é possivel ter conhecimento de muitos animais que precisam de uma casa e especialmente muito mimo. Havendo também algumas dicas para tratar da melhor maneira, ternuras felinas.

 

Para ajudar não é preciso muito. Basta haver vontade e compaixão.

07
Nov 09

 

(imagem retirada da internet)

 

"A liberdade é a grandeza de poder fazer escolhas. Mas, se essas escolhas não tivessem consequências, se nos permitíssemos voltar atrás em assuntos cuja natureza não admite isso, a nossa liberdade ficaria esvaziada. E estaríamos a anular a nossa personalidade, porque nós somos aquilo que fazemos com as nossas escolhas. É com elas que traçamos o nosso caminho e nos definimos."

Paulo Geraldo

Hoje, é necessário que estejamos muito conscientes daquilo que verdadeiramente queremos, porque as ofertas daquilo que não precisamos são imensas, e podem ser tão tentadoras que, ao serem aceites, nos fazem perder o rumo ... Há muita pressão para que não façamos escolhas conscientes e nos deixemos guiar pelo que aparenta ser Mais e Melhor do que  aquilo que temos.

 

 Julgo que  o mais importante é fazer com que, as escolhas feitas, não vão contra os valores e as bases que defendemos.

05
Nov 09

(imagem retirada da internet)

 

"É muito cómodo dizer: "Não presto; não me sai - não nos sai - uma direita!". Além de não ser verdade, esse pessimismo esconde uma enorme preguiça... Há coisas que fazes bem e coisas que fazes mal. Enche-te de alegria e de esperança pelas primeiras; e enfrenta-te, sem desalento, com as segundas, para rectificar. E sairão bem."

Josemaría Escrivá
publicado por Caminhando... às 22:22
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