(imagem retirada da internet)
Mãe mais velha do mundo morre aos 70 anos em Espanha
"Uma mulher espanhola que se tornou na mãe mais velha do mundo quando deu à luz gémeos em 2006 morreu aos 70 anos, anunciou um jornal local esta quinta feira. María del Carmen Bousada de Lara, que teve gémeos aos 67 anos após uma inseminação artificial nos EUA, foi diagnosticada com cancro cinco meses após o parto, segundo o Diario de Cádiz.
Bousada admitiu ter mentido sobre a sua idade quando se candidatou ao processo numa clínica de Los Angeles, devido ao limite legal de 55 anos.
Posteriormente, brincou dizendo que poderia estar viva para conhecer os netos e que a sua própria mãe viveu 101 anos.
Bousada morreu no sábado após uma longa batalha contra a doença, informou o jornal.”
Esta é uma das notícias em destaque no dia de hoje.
Começo por dizer que não sou mãe por isso não me posso colocar no lugar desta pessoa e, sobretudo não sou ninguém para tecer juízos de valor mas, existem coisas que me fazem uma imensa confusão.
Compreendo perfeitamente que, o desejo de ser mãe seja muito intenso mas, existem (diversos!) pontos a considerar. A disponibilidade, a capacidade financeira e psicológica, o tempo disponível e suficiente para se criar seres que tanto exigem de nós a todos os níveis.
Neste caso, volto a dizer que não sou ninguém para julgar mas, considero de um extremo egoísmo ter-se uma criança com esta idade, sendo que, a situação se agrava pelo facto de só ter sido possível o nascimento destas crianças devido a uma “grande” mentira.
Não se pensará que, alguém com 67 anos, apesar de ser um humano perfeitamente válido, não terá já tanta paciência, força, saúde e disponibilidade psicológica para educar e tomar conta de 2 crianças!?
Não se pensará que, o tempo disponível com as crianças poderá não ser suficiente para o seu perfeito equilíbrio e desenvolvimento!?
Penso que, nesta situação houve um extremo egoísmo da pessoa, pensando mais na concretização do seu desejo de ser mãe, em vez de, no bem-estar das crianças.
Ser mãe exige muito e, sobretudo exige que, deixemos de pensar somente em nós como ser individual e sim, em Nós como família/colectivo.