(imagem retirada da internet)
quando chamado de amigo; que saiba conversar de coisas
simples, de orvalho, de grandes chuvas e de
recordações da infância.
Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para se contar o
que se viu de belo ou de triste durante o dia, dos anseios e
das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de chuva, de caminhos
molhados, de beira de estrada, do mato depois da chuva e
de se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que
diga que vale a pena viver, não porque a vida
é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar, para não se viver
debruçado no passado em busca de memórias queridas.
Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro,
sorrindo ou chorando, mas que nos
chame de amigo.
Precisa-se de um amigo que creia em nós.
amigo para se ter consciência de que ainda se vive.”
Não conhecia este lindíssimo poema de Vinícius de Moraes que fiquei a adorar e, por ser grandinho, dividi em duas partes.
Acredito que, para se ter um verdadeiro amigo, basta sê-lo. Ser amigo é ter vontade de aprender a descobrir o que há de melhor em nós.