“A espontaneidade não precisa ser espectacular ou dramática; ela é despretensiosa, e pode se mostrar presente na sua maneira de pensar, andar, encarar a natureza, dançar ou cantar no chuveiro. Mais do que fenómeno tudo-ou-nada (isto é, um acto que é ou não espontâneo), ela ocorre em grau maior ou menor, na maioria das actividades que realizamos. Mesmo em comportamentos relativamente habituais e automáticos pode haver uma semente de espontaneidade em potencial.
Quando examinadas de perto, as qualidades essenciais de um acto espontâneo são mente aberta, a originalidade de uma abordagem, a vontade de tomar iniciativa e uma integração das realidades. A espontaneidade não é mera impulsividade ou comportamento ao acaso; é preciso haver certa intencionalidade rumo a um resultado construtivo, seja ele estético, social ou prático.”
“A maneira de nos relacionarmos com os nossos enganos é elemento-chave na espontaneidade. A ideia é continuar a improvisar como uma experiência que prossegue e, em vez de congelar, fazer de um engano uma “retomada” que mantém o foco na tarefa. O estado mental desenvolvido por um guerreiro samurai no Japão dá uma pista: “Não espere nada, esteja preparado para tudo”. A pessoa espontânea lida com a interferência recentralizando e reassumindo uma presença com mente clara no aqui-agora.”
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