“Sou um só, mas ainda sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.”
Autor desconhecido
“Sou um só, mas ainda sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.”
Autor desconhecido
(imagem retirada da internet)
“Não devemos pedir que os acontecimentos ocorram como queremos, devemos querê-los como ocorrem: assim a vida será feliz”.
Epicteto
Ter assuntos mal resolvidos só nos faz mal. Cultivar sentimentos de revolta, raiva, incapacidade para perdoar, vai-nos corroendo e destruindo pouco a pouco.
É difícil aceitar a perda de pessoas queridas, doenças, e tantos outros acontecimentos que nos causam grande sofrimento. É sobretudo complicado aceitar que há coisas que não podemos mudar, pois não estão sob o nosso controlo, mas a verdade é que a vida não nos segue, somos nós que a temos de acompanhar.
Ao não aceitar tornamo-nos amargos, tristes, tratamos os outros da maneira como nos sentimos e a nossa visão da vida fica limitada, pois a única coisa que fazemos é fugir, deixando de ver o que nos rodeia, e consequentemente que a vida nos passe ao lado. Quanto mais resistimos mais perpetuamos o sentimento, tornando-o mais pesado. Em vez de ter algo a correr atrás de nós, podemos trazê-lo para o nosso lado, pôr-lhe a mão por cima dos ombros e dizer: “Que posso eu aprender contigo?” Há que optar entre viver fugindo ou viver sentindo, e entre sobreviver ou efectivamente viver desfrutando ao máximo desta caminhada.
A dor não desaparece, mas em vez de fugir, podemos aprender a saber lidar com ela. Existe sempre alguma ilação a tirar e oportunidades para crescer.
Para aceitar é preciso estar disposto a enfrentar o que nos causa sofrimento, tentando compreendê-lo, e perceber o que aquele acontecimento nos fez ver, que antes não tínhamos capacidade para ver.
Algo que acredito é que a capacidade para aceitar é maior quanto maior for a nossa ligação à vida. Para que esta ligação seja conseguida, precisamos de estar primeiro ligados a nós.
Aceitar não é desistir nem tão pouco resignar-se. É um processo muito complicado, moroso, e pressupõe um intenso trabalho interior. Conseguindo-o, começamos a percorrer um caminho de paz e a vida alarga-se em sentido e profundidade, porque nos tornamos mais atentos e sensiveis a novos aspectos.
Nota: É bom estar de volta!
(imagens retiradas da internet)
“Às vezes ouço passar o vento, e só de o ouvir passar, sinto que vale a pena ter nascido.”
Fernando Pessoa
Sentir o calor do sol no rosto. Ver as diferentes tonalidades da Natureza. Ver e ouvir o mar a embater nas rochas e acompanhar o seu movimento. Sentir o cheiro dos eucaliptos. Contemplar o azul do céu. Atravessar uma estrada, mesmo pelo meio da Serra, e sentir um abraço da Natureza. Sentir o vento fresco de uma noite de Verão e aproveitar a calma que esta altura do dia nos oferece.
Só por isto já vale a pena estar aqui. No entanto, para além da beleza da Natureza, temos o prazer de ter muito mais para ver, sentir e desfrutar. Temos as interacções, as conversas, os afectos, e muito mais. Sortudos que somos!
(imagem retirada da internet)
“O dia natural tem 24 horas, as quais, divididas em três partes, segundo as necessidades da vida, dão: oito horas para o sono, oito horas para as ocupações externas (como por exemplo, para tratar da saúde, para comer, para vestir, para recreações, para conversar com os amigos, etc. …) e oito horas para enfrentar as ocupações sérias, com ardor e alegria. Todas as semanas, por isso (sendo o sétimo dia completamente dedicado ao repouso), temos 48 horas destinadas ao trabalho; em cada ano, 2945; e em cada dez, vinte, trinta anos?
Se, em cada hora, se aprender um só teorema de qualquer ciência, ou uma regra de uma arte prática, ou uma história interessante, ou uma máxima sábia (e é evidente que isto se pode fazer sem nenhuma fadiga) que tesoiro de instrução se conseguirá adquirir?
Por isso, Séneca disse com razão: “Se soubermos fazer bom uso da vida, ela é suficientemente longa, e chega para levar a bom termo empreendimentos mais importantes, se se empregar toda bem. Tudo está em saber empregá-la bem.” ”
João Amós Coménio
6 de Agosto de 2011
Através da leitura de recentes posts em blogs amigos, tive conhecimento que a blogosfera perdeu um residente. Não conhecia o Rolando Palma, mas não consigo ficar indiferente à tristeza sentida por muitos de vocês, por isso, quero deixar-vos aqui um abraço de conforto.
(imagem retirada da internet)
"Sê plenamente o que és, meu caro amigo, e torna-te contagiante. Nem aquém, nem além de ti, senão no teu íntimo mesmo, luz do olhar dos próprios olhos. Tu és isso!
Cada pessoa, o dever que tem na vida é ser plenamente aquilo que é e tornar-se contagiante, não no sentido de converter os outros àquilo que ele é – a tentação de muita gente é essa -, mas de os outros serem exactamente aquilo que são: Eles próprios!"
Agostinho da Silva
(imagem retirada da internet)
“O nosso maior medo não é que sejamos incapazes.
O nosso maior medo é descobrir que somos muito mais poderosos do que pensamos.
É a nossa luz e não as nossas trevas, aquilo que mais nos assusta.
Procurar ser mediano não vai ajudar em nada o mundo. Não existe nenhum mérito em diminuir os nossos talentos, apenas para que os outros não se sintam inseguros ao nosso lado.
Nascemos para brilhar e essa luz está em todos, não apenas em alguns. Quando deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente damos permissão para que outras pessoas possam também manifestá-la. Assim que nos libertamos do nosso próprio medo, a nossa presença automaticamente liberta outros.”
Marianne Williamson
(imagem retirada da internet)
Hoje, depois de ter restabelecido os níveis de vitamina D, enquanto esperava pelo comboio para voltar para casa o meu olhar cruza-se com o de uma senhora, e por causa de uma coisa muito simples, começamos a falar. Pelo que deduzi esta linda senhora teria cerca de 70 anos. Começámos a falar enquanto esperávamos o comboio e quando este apareceu, a senhora de sorriso no rosto diz-me: “Podemos continuar a conversa lá dentro”. E assim foi, durante a viagem tivemos uma conversa muito boa sobre diversos assuntos: desde a liberdade que antes era extremamente reduzida e que hoje é excessiva, aos laços de amizade e amor que antes se criavam e que hoje não se valorizam.
A senhora falou-me um pouco de si e quis saber também um pouco de mim. Trocámos ideias e sobretudo a de que é importante que deixemos que a vida nos toque e que a vivamos realmente não deixando que os dias passem por nós e sejam vazios.
Chegadas ao destino fiz questão de a acompanhar até à saída e despedimo-nos trocando desejos de felizes dias. Pediu-me um beijinho que com todo o gosto dei, e a última frase que me disse foi: “Lembre-se sempre do bom que é gostar de pessoas e da sorte que temos em poder viver a vida!”
Nunca vou esquecer isto, bem como este encontro casual tão saboroso.
Que bons são todos os encontros semelhantes a este; aqueles que temos com pessoas que já têm um lugar no nosso coração e depois estes que sucedem por meio das redes sociais. Neste mundo virtual tive/tenho a sorte de encontrar pessoas boas e muito bem formadas e estabelecer laços de genuína amizade que em alguns casos até passam para o lado de cá do ecrã.
Estou virada para o lado do mimo, por isso, deixo aqui um sincero obrigado por todos os sorrisos que me proporcionam, pelo que me ensinam e por todo o carinho que aqui existe.