
(imagem retirada da internet)
Como já referi no post do dia 16 Julho acerca da mãe mais velha do mundo, volto a referir que, não sou ninguém para julgar mas, há coisas que me fazem uma tremenda confusão e, por muito que ponha a minha cabecinha a carburar, não encontro respostas plausíveis para certas atitudes que nós, seres humanos, tomamos.
Neste caso, falo de pais (neste caso, somente um deles) que não assumem os filhos.
Existem casos em que, um dos pais assume e toma conta, educa e mima a criança, enquanto que, o outro progenitor foge totalmente às responsabilidades…
Compreendo que ser Pai/Mãe não é de todo fácil pois, implica que se façam inúmeras escolhas entre elas, deixar de olhar numa só direcção. Implica acarretar com a enorme responsabilidade de criar e educar um ser humano frágil e indefeso que necessita de cuidado diário, grandes doses de paciência e devoção.
Tentando encontrar um adjectivo para esta atitude, só me ocorre, cobardia…
Como será possível que, à medida que os anos vão passando, saber que, temos um pedaço de nós no mundo que, muito possivelmente terá inúmeras parecenças connosco e, mesmo assim, não tentar mudar de atitude e, querer conhecer a criança…
É concerteza duro para as crianças nesta situação, terem no fundo, um espaço em branco num dos postos mais importantes da sua vida. Muito sinceramente, penso que, o mais importante nestes casos, que infelizmente não são raros, é dar o máximo valor possível ao Pai/Mãe que, mimou, criou, cuidou, sofreu, tudo em dose dupla.
Existem, e ainda bem, muitos/as Pais/Mães coragem que, embora passando por tremendas dificuldades e duplo trabalho, tudo fazem para que os filhos sejam seres humanos dignos e felizes!
Isso sim é o mais importante!